
A minha opinião sobre a entrada da Turquia na UE é clara: Sim. É um ponto polémico e é uma decisão que nunca será perfeita, ou seja também inclui desvantagens. Mas, a longo-prazo, serão vantagens. Porquê?
A imigração non grata de turcos por exemplo para a Alemanha cuja falta de integração à sociedade alemã é segundo os próprios, acentuada, em termos linguísticos, de práticas comuns, de religião, de guettização de bairros problemáticos, de inadaptação em escolas e no meio económico, é uma realidade. Mas fechar as portas não é solução, só trará para a Europa as populações menos favorecidas e em condições precárias mais sujeitas a estabelecer uma vida completamente à margem da sociedade germânica. Esta marginalização traz sentimento de revolta, que traz terrorismo, falta de integração e repulsa pelo estilo de vida europeu. Este caso aplica-se para toda a europa. A imigração não é evitável. Aos europeus resta escolher como ela se desenrola. Por outro lado, a UE nunca se definiu como sendo uma comunidade religiosa. Por isso, embora a Turquia seja um país maioritariamente muçulmano, este país traz vantagens únicas geo-estratégicas para a UE.
1) Provavelmente o principal país muçulmano ocidentalizado, com uma elite sólida e moderada, com costumes e abertura ao estilo de vida ocidental, com alguns sinais de abertura religiosa como a proibição do uso das burkas nos espaços públicos e com uma vontade expressa de aderir ao projecto europeu. Eis uma oportunidade de ouro para ter um aliado de peso contra o terrorismo.
2) As oportunidades económicas para a Turquia de desenvolvimento, modernização e abertura são enormes e vão inevitavelmente em sentido contrário ao terrorismo. Basta ver quais os países onde o terrorismo se tem manifestado e fomentado mais: Sudão, Somália, Afeganistão, Iraque (por outras razões), Nigéria e Paquistão. A possibilidade de estudantes turcos estudarem na união europeia, de empresas turcas criarem negócios na europa com maior facilidade, de troca de informação privilegiada de informação e de maior cooperação institucional entre governos, sobre criminalidade organizada por exemplo.
3) Alargar a fronteira europeia até ao Iraque, alargando uma zona de estabilidade sólida a fronteiras conturbadas, incluindo a Turquia num sistema de decisão forte e respeitado como a UE, que ao mesmo tempo ganha um exército poderoso de defesa como o turco.
4) A vontade expressa dos EUA em incluir a Turquia numa posição moderada e ocidentalizada sobre o conflito no médio oriente.
5) A tendência natural para o respeito de minorias étnicas.
6) A imagem de um país muçulmano de sucesso e democrático, como desafio e exemplo para outros países muçulmanos.
7) O alargamento do mercado único a um país de 70 milhões de habitantes.
Aqui estão incluídas algumas das principais vantagens deste processo, que não é fácil, mas é a melhor solução. Sem dúvida.
A imigração non grata de turcos por exemplo para a Alemanha cuja falta de integração à sociedade alemã é segundo os próprios, acentuada, em termos linguísticos, de práticas comuns, de religião, de guettização de bairros problemáticos, de inadaptação em escolas e no meio económico, é uma realidade. Mas fechar as portas não é solução, só trará para a Europa as populações menos favorecidas e em condições precárias mais sujeitas a estabelecer uma vida completamente à margem da sociedade germânica. Esta marginalização traz sentimento de revolta, que traz terrorismo, falta de integração e repulsa pelo estilo de vida europeu. Este caso aplica-se para toda a europa. A imigração não é evitável. Aos europeus resta escolher como ela se desenrola. Por outro lado, a UE nunca se definiu como sendo uma comunidade religiosa. Por isso, embora a Turquia seja um país maioritariamente muçulmano, este país traz vantagens únicas geo-estratégicas para a UE.
1) Provavelmente o principal país muçulmano ocidentalizado, com uma elite sólida e moderada, com costumes e abertura ao estilo de vida ocidental, com alguns sinais de abertura religiosa como a proibição do uso das burkas nos espaços públicos e com uma vontade expressa de aderir ao projecto europeu. Eis uma oportunidade de ouro para ter um aliado de peso contra o terrorismo.
2) As oportunidades económicas para a Turquia de desenvolvimento, modernização e abertura são enormes e vão inevitavelmente em sentido contrário ao terrorismo. Basta ver quais os países onde o terrorismo se tem manifestado e fomentado mais: Sudão, Somália, Afeganistão, Iraque (por outras razões), Nigéria e Paquistão. A possibilidade de estudantes turcos estudarem na união europeia, de empresas turcas criarem negócios na europa com maior facilidade, de troca de informação privilegiada de informação e de maior cooperação institucional entre governos, sobre criminalidade organizada por exemplo.
3) Alargar a fronteira europeia até ao Iraque, alargando uma zona de estabilidade sólida a fronteiras conturbadas, incluindo a Turquia num sistema de decisão forte e respeitado como a UE, que ao mesmo tempo ganha um exército poderoso de defesa como o turco.
4) A vontade expressa dos EUA em incluir a Turquia numa posição moderada e ocidentalizada sobre o conflito no médio oriente.
5) A tendência natural para o respeito de minorias étnicas.
6) A imagem de um país muçulmano de sucesso e democrático, como desafio e exemplo para outros países muçulmanos.
7) O alargamento do mercado único a um país de 70 milhões de habitantes.
Aqui estão incluídas algumas das principais vantagens deste processo, que não é fácil, mas é a melhor solução. Sem dúvida.
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