Faleceu Pier-Giorgio Welby, o italiano que desde 1997 viu o seu destino prisioneiro de uma distrofia muscular, o que se traduzia por uma crescente paralisia dos músculos, ser alimentado por um tubo, estar dependente de um ventilador para poder respirar e comunicar através de um sintetizador de voz, tratamento que recusava e que o próprio considerava motivo mais que suficiente para colocar um ponto final na vida.
Tinha 60 anos e tinha requisitado uma autorização judicial para que o livrassem desta «tortura», isto é, para que fosse sedado e depois ser retirado o ventilador ao qual estava ligado dia e noite. Ter um fim humano, digno e indolor.
Os tribunais não o libertaram deste inferno. Rejeitaram o seu pedido.
O médico anestesista Mario Riccio fê-lo. Ele confessou ter desligado o ventilador após sedar o donte. Pier-Giorgio Welby teve o fim indolor que sempre desejou.Agora o médico que cumpriu com a vontade expressa do doente é procurado pelas autoridades.
1 comentário:
Temos pena... :(
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