«Trabalho dos médicos de família nas urgências |
Opiniões dividem-se |
Os especialistas em Medicina Geral e Familiar (MGF) devem ou não trabalhar nas urgências hospitalares? (...). A participação dos médicos de MGF nas equipas de urgência é uma prática mais ou menos comum em alguns hospitais do País. Contudo, entre os médicos, as opiniões dividem-se quanto ao acerto de uma prática em que clínicos especializados para os cuidados de primeira linha exerçam em ambiente hospitalar. A discussão não é nova, mas numa altura em que são conhecidas soluções no mínimo originais, como o recurso a «tarefeiros» ou a jovens médicos em formação, para colmatar a falta de médicos nas urgências, vale a pena debater o assunto. José Manuel Silva, presidente do Conselho Regional do Centro (CRC) da Ordem dos Médicos, defende que a formação e experiência dos especialistas em MGF pode ser útil na urgência geral O secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), Carlos Arroz, alega que tal não faz parte do «conteúdo funcional» daquela carreira, vocacionada para os cuidados de saúde primários. |
se dividem, mas
tendem a condenar a prática, sobretudo se esta vier a ser obrigatória.»
A minha opinião é muito simples, sem qualquer atenuante complexo a interferir:
Concordo que as urgências hospitalares à priori não fazem parte do 'conteúdo funcional' da carreira da MGF, mas estes colegas deverão voluntariamente poder participar nas urgências hospitalares, caso assim o entendam (e caso haja necessidade de reforços humanos nas equipas médicas hospitalares).
Aliás, estes colegas podem ter extrema utilidade no atendimento dos casos de menor gravidade médica, os chamados 'verdes' e 'azuis' da Triagem de Manchester, que 99,9% das vezes são casos de 'consulta'.
Obrigatoriedade de participação nas urgências hospitalres NUNCA, apenas no internato complementar da especialidade.
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